Em desatenta percepção
Mirei profundezas
Nas quais notava-se um ser
Descontente exílio de sombra constante
Donde espelhos amargurados
Não refletem teu semblante
E me veio,
No formato de mãos piedosas
Que não seguravam flores.
Não esperei, ó esperança
Ter meu amor vulgarizado.
Já que um olhar profundo
É de vazio povoado.
Voltei ao exílio
Porém, levando comigo um espelho
Ázimo pão, que não cresça.
Para que do amor
não se faça vergonha
e na esperança adormeça.
Reflita ó espelho
A lagrima do sonho alado
Que é resquíncio de esperança
Do respirar tão esperado.
Peito enlameado...
Permita que adormeça