terça-feira, 28 de abril de 2009

círculo

Sequer um minuto pensei que seria capaz de amar
Sinto-me como no fundo de uma cacimba
gritando sem ninguém me ouvir.
E na penúria de minha vida fui tomada
por um amor em demasia

O triste é pensar que é ilusão
o que nos faz achar únicos e insubstituíveis
e achar o mesmo dos amores

quando outros se substituíram.

Na verdade pensei...

E de pensar que um dia amei tanto
e com tal zelo,
e assim como o tal morri,
e quando vivi,
Amei com tal força em um instante.

Enquanto o amor renascia, a vida se transformava.

Com o tempo se descobre que sim,
o amor é "infinito enquanto dura".

Faz-se possível amar tantas vezes
e com intensidade tão forte
que se pensa ser única,
mesmo não sendo a primeira.

Aline Ramos

quarta-feira, 22 de abril de 2009

VERSOS DE APRESENTAÇÃO DE MINHA PRIMEIRA REAL PERSONAGEM!!!!

Mulher , loucura, devaneio
Poeta, cantora atriz, dançarina...artista
Interlocutora.
Sua cobiça, real vontade, Contínua tempestade
Um pintura, retrato íntimo.
Calor, aventura, segurança
O conforto do teu repouso
O agito de seu despertar

Com alma de criança, brinco de ciranda.

Única, diferente e igual.
O reflexo da segurança
refletida nas águas de um poço de lagrimas de sensibilidade.
Forte, porém mulher... gosto de ter meu protetor.
Sou quem quer ser cuidada.
Quem quer se sentir viva!

Aline Ramos (*Poesia)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Videira

Luz essencial, uma lua, um sol,
brando sal,
oliva, oliveira.

Tempero tênue, marcante
colorido abundante, doce, sutil videira.
És medida, modesta
Floresta de flores com leve aroma
Dona, segura em suas inseguranças.

Menina, mulher
postura oculta pra sorrir como criança.
Amada, flôr!
Luz no olhar que refletem verdes ó oliveira.
O sol nos cabelos, pele, pêlos...
Pequenina notável
Semente jovem, incomparável.
Minha doce lembrança
no passado criança
hoje crescida, linda
serás semente de esperança.


Aline Ramos

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tudo muda...

Dádiva divina
Assim como a neblina
O entardecer do amor.

Faz que escurece
Porém, é nebulosidade
Que quando sopra o vento
Traz o acalento
Revelando a verdade.

Semente plantada vira flor bela
Tomara não possa envelhecer.
No entanto, a casca fresca
Esconde a amargura
Que se adoça ao alvorecer.

A experiência não pôde expor
o real
a quem cresceu sem dor
Mas se a verdade sempre durar
Teremos a prova do sabor cultivado
Que em águas mornas
Deixou-se apurar.