quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eu sufoco em poesia
e não sinto meu corpo.
toda a vida, em suor e esbravejo
eu sinto, não vejo,
não fui, almejo.

Me falta o ar e sai prosa
um verso, uma trova
Desmaio em sentimento
e desfaleço...

Acordo em sonhos
viajo, retorno
vou e não volto.

Ao ressuscitar,
não sou diferente
não sou lua nem sol poente
Sou pouco pó,
cimento e tijolo... um bolo

E me bato, me amasso
me viro em pedaços
e me descubro
IMENSAMENTE SABOROSO!!!

Que venham as mudanças!