Eu sufoco em poesia
e não sinto meu corpo.
toda a vida, em suor e esbravejo
eu sinto, não vejo,
não fui, almejo.
Me falta o ar e sai prosa
um verso, uma trova
Desmaio em sentimento
e desfaleço...
Acordo em sonhos
viajo, retorno
vou e não volto.
Ao ressuscitar,
não sou diferente
não sou lua nem sol poente
Sou pouco pó,
cimento e tijolo... um bolo
E me bato, me amasso
me viro em pedaços
e me descubro
IMENSAMENTE SABOROSO!!!
Que venham as mudanças!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
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