De dor em cor
Na lua, na rua
Na chuva ou na soleira
Não há desejo, mulher,
Que a ti não queira
Tendo verdade como verdade
Como consolo a solidão
Por que não temes, mulher
Seu peito destroçar
E de humildade à loucura
E de insistência, ternura
E de paixão, ilusão
Tornar e tornar amar
Que não queira...
Que não sua essência não se perca.
O que dizer de ti?
Que é eterno pomar.
Representatividade constante,
Da incapacidade
De não mais sonhar.
terça-feira, 10 de março de 2009
Feita num momento de paz
Ao propósito me entreguei
Sem temor e sem paixão
Ou força, ou ilusão
Em que inércia você pulsa ó coração.
Entre flores, clamores
Entre luz e energia
Ele reluz, oscila
Conta tristeza, conta alegria.
Palmas ao que pude
Vaias ao que não fiz
E no que posso...
Nem sequer feixe de consideração
Entre um sim
Entre um não...
A que propósito me entregar se não?
Ao desanimo, ao pó, ao fundo
Sem temer
Sem que relute,
Com o frio que não nego.
Numa redoma te ofereço
A cobiça, num amor incrédulo.
Sem temor e sem paixão
Ou força, ou ilusão
Em que inércia você pulsa ó coração.
Entre flores, clamores
Entre luz e energia
Ele reluz, oscila
Conta tristeza, conta alegria.
Palmas ao que pude
Vaias ao que não fiz
E no que posso...
Nem sequer feixe de consideração
Entre um sim
Entre um não...
A que propósito me entregar se não?
Ao desanimo, ao pó, ao fundo
Sem temer
Sem que relute,
Com o frio que não nego.
Numa redoma te ofereço
A cobiça, num amor incrédulo.
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