segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Em desatenta percepção

Mirei profundezas

Nas quais notava-se um ser


Descontente exílio de sombra constante

Donde espelhos amargurados

Não refletem teu semblante


E me veio,

No formato de mãos piedosas

Que não seguravam flores.


Não esperei, ó esperança

Ter meu amor vulgarizado.

Já que um olhar profundo

É de vazio povoado.


Voltei ao exílio

Porém, levando comigo um espelho

Ázimo pão, que não cresça.

Para que do amor

não se faça vergonha

e na esperança adormeça.


Reflita ó espelho

A lagrima do sonho alado

Que é resquíncio de esperança

Do respirar tão esperado.


Peito enlameado...

Permita que adormeça