terça-feira, 8 de julho de 2008

Jazigo

Jazem aqui minhas lembranças
De um dia sem esperança.
Jazem aqui minhas ânsias
Criadas por minha própria selvageria.
Criados, rígidos, ásperos.
Estão ocultas aqui minhas magoas e dores
de um minuto sórdido que me causei.
Faço jazer junto a isso tua tentativa de prender-me
como em um alçapão,
uma porta que só abre para baixo.
Ponho então neste jazigo
Coisas sórdidas de mim para não pôr eu mesma.
Bendito jazigo a poesia (2006- para estrear, a mais marcante pra mim)

4 comentários:

Helder Dutra disse...

estreando o blog novo assim como o Quico estreou seu terninho de marinheiro novo...

Muito bom o texto

e o design branco no preto assim como o meu preto no branco é dos melhores e mais eficaz...

sem ficar de lero-lero sem ficar de ti-ti-ti...

Um abraço menina

Muita Alegria, Força, Vitalidade e Luz...

*Fada Duenda* disse...

vida longa....

Unknown disse...

Lindo blog. Adorei! Vou visitar sempre! lindo poema... Parabéns!
Bjinhos

Carolina Muait disse...

lindo começo;