Jazem aqui minhas lembranças
De um dia sem esperança.
Jazem aqui minhas ânsias
Criadas por minha própria selvageria.
Criados, rígidos, ásperos.
Estão ocultas aqui minhas magoas e dores
de um minuto sórdido que me causei.
Faço jazer junto a isso tua tentativa de prender-me
como em um alçapão,
uma porta que só abre para baixo.
Ponho então neste jazigo
Coisas sórdidas de mim para não pôr eu mesma.
Bendito jazigo a poesia (2006- para estrear, a mais marcante pra mim)
terça-feira, 8 de julho de 2008
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3 comentários:
vida longa....
Lindo blog. Adorei! Vou visitar sempre! lindo poema... Parabéns!
Bjinhos
lindo começo;
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