De essência cativante
Contornos delirantes
Sorriso aberto
Desejo desperto
Tem nas mãos o despeito
No peito, injúria.
Nos lábios veneno
Trás na mente a resposta
De quem a si, não vê.
E na carcaça harmoniosa
Bela essência decomposta
Em fragmentos de não ser.
Triste é ver tal formosura
Cobiçar no próximo destroços
Quando mesmo em seus caroços
Tem valor descomunal.
Cegando-se ao seu reflexo
Cegando-se ao seu brilho
Tendo na cegueira martírio
Na inveja amor fatal
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4 comentários:
"E na carcaça harmoniosa
Bela essência decomposta
Em fragmentos de não ser."
MUITO bom.
Obrigado nêga...
me senti Augusto dos Anjos escrevendo isso (gostei muito tb)
Refletiu do fundo do peito
Continue não pare.ADOREI
Continue não pare.ADOREI
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