O que pulsa em mim
tornou-se terra desabitada.
Não por minha escolha.
Analiso essa terra,
esse deserto se espande
e eu vejo espinheiros .
Espinheiros que balançam
e furam suas margens
sangrando-as impiedosamente.
Um sangue quente que incendeia a pureza
Um calor que corrompe.
Abandonar esse vazio,
é empobrecer minha alma.
Alma que já não grita.
Olhos que já não enxergam.
Mãos que já não sentem.
Tampo então os ouvidos.
e finjo ouvir os anjos
cantando em minha mente.
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