Passam na cabeça
Tempo passado
Absurdo pretérito.
Vida não vivida
Perdido mérito
Frases calmas,
Quente abraço
Lembrando calado.
Presente vivente
Murmúrio sufocado.
Doçura insegura
Afastam-te
Renegam-te
E reaparece
Instante inoportuno
De consolo encontrado
No peito alívio
De um pesar conformado
Livraria-me assim de um passado infeliz?
Pois não, nem mesmo vivi.
Talvez, livrar-me de um possível feliz
nem que por um segundo
Engano.
Tens o dom de confundir
A lembrança iludidamente tranquilizada.
O mal, é que teu dom é exclusivo de meu pensar
Sem hipocrisia…
Não sei fingir não gostar.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
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3 comentários:
Olá Aline.
Blog muito bonito, acompanhado de lindas poesias!
Estás de parabéns!
Beijos!
Jovem Aline! Vc continua me impressionando, e bem... Uma maravilha!! Como já te disse: assim é covardia... Beijos, Paulo
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